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Diego Jiménez, CEO do ROI UP Group
Há já algum tempo, tenho vindo a notar que as empresas não dão a devida atenção à sua Pegada Digital. A Pegada Digital é a informação que encontramos ao pesquisar na internet sobre uma empresa, pessoa ou serviços, em motores de busca como o Google Search, Bing, YouTube, mas também noutras plataformas sociais, como Instagram, TikTok, Google Maps, etc. A perceção acerca do sentimento e opiniões que surgem na primeira página de resultados pode ter um impacto muito positivo ou negativo para uma marca, tal como acontece com as avaliações nos sites de comércio eletrónico.
Já a Pegada Digital Generativa vai mais além da Pegada Digital no seu sentido tradicional, uma vez que envolve o sentimento e as avaliações que podemos encontrar ao pesquisar através de ferramentas de Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, Perplexity, Copilot (Bing), Gemini (Google), entre outras. Estas novas ferramentas vêm complementar as fontes tradicionais, contudo apresentam um grande potencial para problemas reputacionais, uma vez que os seus resultados ainda estão longe de serem perfeito e são poucas as empresas que já estão a empregar esforços para gerir a sua reputação nestas ferramentas de IA.
Como enfrentar este novo desafio da Pegada Digital Generativa:
SEO adaptado à IA, ou seja, GEO (Generative Experience Optimization). O GEO não é uma tendência passageira como muitos tentam fazer parecer, mas sim a evolução inevitável de como as marcas se estão a conectar com as suas audiências. Posso afirmar que está a revolucionar não apenas o SEO, mas todo o panorama da experiência digital. Qual é a promessa subjacente ao GEO? A criação de experiências que servem não apenas para captar a atenção, mas também para a manter. Conteúdos gerados por Inteligência Artificial que falam a língua dos seus clientes, compreendem os seus problemas e que lhes oferecem soluções em tempo real. Assim, o GEO não se trata somente de otimização; é a reinvenção da forma como as empresas comunicam o seu valor.
Relações Públicas adaptadas à IA: Uma estratégia de comunicação eficaz deve ter em conta a indexação, os conteúdos e a otimização GEO nos meios de comunicação. Por isso, é fundamental implementar uma estratégia de Relações Públicas GEO Friendly.
Redes Sociais adaptadas à IA: As redes sociais, e a nível empresarial mais especificamente o LinkedIn (entre outras), desempenham um papel fundamental enquanto fonte de informação. Por isso, é uma vez mais essencial adotar uma nova perspetiva e trabalhar numa estratégia de Redes Sociais GEO Friendly.
UGC (User Generated Content): Os conteúdos e avaliações geradas pelos utilizadores tornam-se fontes-chave para os conteúdos das ferramentas de IA, como acontece, por exemplo, na área de Recursos Humanos com plataformas como InfoJobs, GoWork, Indeed, entre outras.
Estratégia Multimédia adaptada à IA: É importante complementar os conteúdos em formato texto, com imagens, vídeos, infografias, etc., que possam acrescentar valor ao utilizador.
Outras Fontes: Fontes oficiais, setoriais ou conteúdos produzidos por fontes de grande autoridade complementarão os resultados que alimentam as IAs generativas.
Mas, como em qualquer revolução, a gestão reputacional dentro das ferramentas de IA (Pegada Digital Generativa) surge repleta de desafios e oportunidades. Por isso, é importante ter em consideração algumas questões importantes: Temos uma equipa pronta para abandonar as métricas tradicionais e adotar uma abordagem centrada na experiência do utilizador? Estamos preparados para competir num terreno onde a personalização extrema é a regra?
As empresas que adotarem esta abordagem primeiro serão aquelas que definirão as regras do futuro. Por isso, acredito firmemente na importância de impulsionar um enfoque transformador rumo ao que se chama de transição da Pegada Digital para a Pegada Digital Generativa. Esta mudança não só redefinirá a forma como as marcas ouvem e produzem conteúdo, mas também como interagem com um ecossistema cada vez mais automatizado e inteligente.
Durante anos, o SEO foi um dos pilares do marketing digital, focando-se em posicionar conteúdos de forma otimizada em motores de busca como o Google. Estamos agora perante um novo paradigma, em que as novas formas de pesquisa noutras ferramentas, juntamente com um panorama em constante mudança, com a chegada das ferramentas de inteligência artificial generativa, estão a alterar as regras do jogo.
Neste sentido, a Pegada Digital Generativa abrange desde motores de busca tradicionais como o Google e o Bing até novas plataformas e ferramentas generativas como o ChatGPT, Gemini, Copilot e Perplexity, que permitem às marcas expandir o seu alcance para territórios até agora inexplorados. É uma nova Pegada Digital necessária, quase urgente, que as marcas devem adotar para se manterem competitivas nesta "nova Liga" do MarTech.
Manter-se atualizado e acompanhar o ecossistema de inovação MarTech é um pilar essencial da estratégia MarTech do ROI UP Group. Através da nossa área de Research & AI, estamos constantemente a explorar e avaliar novas tecnologias para antecipar as exigências do mercado. É importante entender que, para os líderes do setor, o desafio não passa apenas por adotar uma estratégia de Pegada Digital Generativa, mas sobretudo por compreender o seu impacto nos modelos de negócio e na experiência do cliente.
Por tudo isto, acreditamos que a transição da Pegada Digital para a Pegada Digital Generativa não é uma opção, é um imperativo estratégico. E, a partir daí, as empresas que compreenderem esta mudança e adotarem as ferramentas corretas estarão mais bem preparadas para conquistar um mercado em constante evolução, aspirando a ser a fonte de informação com maior autoridade e relevância para a sua marca e produtos/serviços.
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